quarta-feira, abril 11, 2007

CRÔNICAS---POR ALEX DUVIER
ELES E ELAS.


Homens e Mulheres, o que esperar deste embate eterno?!
Começando por elas...Mulheres...Ahhh, mulheres...
Elas que atualmente usam os amigos mais como analistas, do que para a diversão propriamente dita.
Com olhinhos tristes, rostinhos frágeis, tão delicados quanto um anjo numa pintura renascentista, não pronunciam outra coisa senão sua decepção com o sexo oposto!
O problema é que a grande maioria se entrega ao CANALHA. É!
A mulher tem uma terrível queda pelo cafajeste!
O canalha é um ser platônico, intocável, inacessível, quase uma entidade.
A devoção pelo canalha (o ser místico) justifica sua luta pelo amor impossível e enobrece sua missão terrena: “Amar, Sofrer e Perdoar!”.
Quanto mais ele pisa, mais ela o admira!
Num doce masoquismo, na busca por seu príncipe encantado, que sempre chega montado em seu cavalo negro chamado desprezo.
Ahhh..Desprezar e pisar, estas são as armas perfeitas para acorrentá las ao Amelismo(termo que criei para definir quando a mulher é Amélia).
Teria a música razão?Amélia que é mulher de verdade?
Muitas dizem que não, mas quem será a próxima?
Homem e mulher, mundos opostos!
Como entender então a traição?
O macho quando corno, dá pena de ver...
Ele se disfarça por trás das latas de lixo, caminhando por becos escuros no meio da noite, e fugindo dos amigos quando procurado por eles.
Ele se torna uma alma penada, não tem órgãos, está nu, e sua dignidade (masculinizada nas cavernas) já não existe mais, se transformou numa piada sobre testículos inúteis.
Ele só descobre que ama, dá valor, quando o desastre acontece,quando o ciúme bate à porta.
A traição dela será por culpa dele?
Já a mulher não é corna.
Quando traída, se apóia na opinião das amigas:-“Ele não te merecia.É um idiota!”.
A traição masculina transforma a mulher numa vingadora, uma quase santa no alto de sua candura momentânea.
Mas o grande problema é que ela não impõe regras; pode amar um canalha a vida inteira, e dispensar o bonzinho quando este menos espera.
Aliás, os bonzinhos estão em “Off”, fora de jogo, fora de moda!
E as boazinhas trocaram o portão as dez da noite, por madrugadas a fora.
Ela é um misto de Platão e Joana D’arc, ardendo no fogo do amor impossível; ele é Darwin, acreditando na seleção natural da vida.
O sujeito “fica” com cinco numa noite, logo é um garanhão, o rei do bando.
Ela, mal beija dois, e já é condenada a forca sob os títulos de galinha e baranga irrecuperável!
O machismo vem das cavernas, é pré histórico, o amor inerente a mulher está no Titanic, empregado no “The End” Hollywoodiano.
A mulher é uma comédia romântica, o homem ficcção explosiva!
Ela em sua condição de Júlia Roberts espera seu Richard Gere, seu príncipe(mesmo sendo este, bígamo ou trígamo).
Ele é um Superman as avessas, lutando por um pseudo amor, uma falsa justiça; salvando quantas mocinhas puder salvar, deliciando se com decotes, coxas e seios, sua eterna criptonita!
A realidade é que homens e mulheres transformaram o infinito Amor, no amor finito.
O que impõe medo no homem não é uma possível guerra nuclear, mas a atual independência feminina (o homem tem horror a mulher Independente).
Sua merecida autonomia colocou em risco seu senhorio, e a Casa Grande está ruindo.
Ainda hoje, poucas estão conseguindo libertar seu coração desta prisão(o Amelismo) livrando se da humilhação inevitável !
Resumo: Se a alto valorização vier, elas estarão salvas.
E se eles amarem de verdade, quem sabe um dia possamos conhecer o verdadeiro final deste filme: “E eles viveram felizes para sempre!”.
Assim espero.
THE END.

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