sexta-feira, setembro 12, 2008

Desde que venceu o referendo revogatório de seu mandato, em 10 de agosto deste ano, o presidente boliviano, Evo Morales, viu a oposição ampliar as manifestações que já vinha fazendo contra seu governo. Grupos das regiões mais ricas do país, a chamada 'meia-lua' (departamentos de Beni, Pando, Tarija e Santa Cruz), exigem a devolução de uma porcentagem do imposto sobre hidrocarbonetos, usado pelo governo para financiar um programa de previdência social.

Eles também querem a autonomia administrativa, que foi votada e aprovada em referendos no começo deste ano. Os opositores ainda rejeitam a proposta da nova Constituição, de cunho estatizante, e afirmam que seu projeto foi aprovado sem a presença da oposição.


Explosão de gasoduto
Nesta quarta-feira (10), o presidente da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Santos Ramírez, disse que a exportação de gás natural da Bolívia para o Brasil será reduzida em 3 milhões de metros cúbicos - ou 10% dos atuais 30 milhões que são exportados por dia - por causa da explosão de um gasoduto no departamento de Tarija, no sul da Bolívia.
Segundo o governo, a explosão foi provocada em um atentado terrorista atribuido 'aos opositores do presidente Evo Morales', que promovem uma série de atos contra o governo ao longo das três últimas semanas.

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