Calma, isto não é sexo a três.
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) subiu 9 pontos em duas semanas e alcançou o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou 1 ponto para menos - agora, os dois têm 21% das intenções de voto dos eleitores paulistanos, revela pesquisa Ibope contratada pelo Estado e pela TV Globo. A ascensão de Kassab contrasta com uma nova queda na intenção de voto da candidata Marta Suplicy (PT), que perdeu 4 pontos porcentuais e agora tem 35%.Há duas semanas, Kassab tinha 12%, Alckmin, 22%, e Marta 39%.
O prefeito foi o único candidato a crescer nas pesquisas desde o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV
A rejeição a Marta subiu 5 pontos porcentuais - tinha caído para 26% e agora voltou passou para 31%. A de Kassab oscilou 2 pontos para menos: era de 24% e agora é de 22%.
A de Alckmin continua estável em 12%.Na pesquisa espontânea, na qual os eleitores manifestam sua preferência sem ler a lista de candidatos, Kassab subiu de 10% para 17%, enquanto o tucano oscilou de 16% para 14%. Marta, que tinha 33%, agora computou 30%.Até a pesquisa anterior, o crescimento de Kassab vinha sendo mais lento e, aparentemente, se dava à custa de votos subtraídos de Alckmin. Neste levantamento, o avanço do prefeito pode ter combinado um grupo de fatores: a reversão de votos que antes iam para Marta, uma nova subtração de pequena faixa de votos de Alckmin e a conquista do apoio de eleitores que antes apareciam na pesquisa como indecisos.
pesquisa anterior, há duas semanas, 14% dos eleitores não tinham candidato ou prometiam votar em branco ou nulo; nesta, o total de indecisos oscilou para 11%.A avaliação da gestão de Kassab também melhorou: 47% dos moradores de São Paulo a consideram boa ou ótima.
Há duas semanas, esse índice era de 41%.EM TODAS AS FAIXASO crescimento de Kassab é consistente, analisa Márcia Cavallari, diretora do Ibope, porque ele subiu em todos os segmentos do eleitorado. Entre os eleitores que cursaram o ensino médio, cresceu 11 pontos porcentuais em duas semanas, pulando de 10% para 21%; entre os que têm ensino superior, ascendeu outros 11, subindo de 17% para 28%; entre os que têm entre a 5ª e a 8ª séries, novo crescimento de 8 pontos, indo de 10% para 18%; e entre os que têm até a 4ª série, mais 4 pontos, saindo de 10% para 14%.
Marta ganhou 4 pontos entre os que têm até a 4ª série, subindo de 41% para 45%, mas perdeu pontos em todos os outros níveis de escolaridade: oscilou 3 pontos para menos entre os que têm ensino médio (de 42% para 39%), perdeu 4 entre os de nível superior (23% para 19%) e desabou 10 pontos entre os que têm entre a 5ª e a 8ª séries (49% para 39%).Na divisão dos entrevistados por faixa de renda, o candidato do DEM cresceu 10 pontos entre os que têm renda familiar de até 2 salários mínimos, saindo de apenas 6% para chegar a 16%; entre os que ganham de 2 a 5 salários, ele ascendeu 11 pontos, pulando de 10% para 21%; e entre os que ganham mais de 5 salários, subiu 4 pontos, saltando de 19% para 23%.Já Marta perdeu nas três faixas: oscilou 3 pontos para menos no grupo até 2 salários (de 48% para 45%), perdeu 7 pontos nos que ganham de 2 a 5 salários (de 44% para 37%) e oscilou 2 pontos para menos entre os que ganham mais de 5 salários (de 27% para 25%).IGUAL EM TUDOA pesquisa mostrou que o desempenho de Alckmin variou entre a estabilidade e a oscilação para menos em algumas faixas.
Ele perdeu 5 pontos (de 34% para 29%), provavelmente subtraídos por Kassab, no segmento dos que têm ensino superior, no qual o PSDB costuma dominar; oscilou 2 pontos para menos nos que têm até a 4ª série (de 19% para 17%), 1 ponto para mais nos que têm entre a 5ª e a 8ª séries (de 15% para 16%) e 1 ponto para menos nos que têm ensino médio (de 21% para 20%).
As oscilações, no entanto, estão dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais, e podem não significar movimentações do eleitorado.A pesquisa Ibope trouxe o candidato Paulo Maluf (PP) no mesmo patamar do levantamento anterior: ele tinha 9%, oscilou 1 ponto para menos e agora tem 8%. Maluf, no entanto, segue sendo o campeão da rejeição: na pesquisa anterior, 49% dos eleitores diziam que não votariam nele de jeito nenhum - agora são 53%.
O prefeito foi o único candidato a crescer nas pesquisas desde o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV
A rejeição a Marta subiu 5 pontos porcentuais - tinha caído para 26% e agora voltou passou para 31%. A de Kassab oscilou 2 pontos para menos: era de 24% e agora é de 22%.
A de Alckmin continua estável em 12%.Na pesquisa espontânea, na qual os eleitores manifestam sua preferência sem ler a lista de candidatos, Kassab subiu de 10% para 17%, enquanto o tucano oscilou de 16% para 14%. Marta, que tinha 33%, agora computou 30%.Até a pesquisa anterior, o crescimento de Kassab vinha sendo mais lento e, aparentemente, se dava à custa de votos subtraídos de Alckmin. Neste levantamento, o avanço do prefeito pode ter combinado um grupo de fatores: a reversão de votos que antes iam para Marta, uma nova subtração de pequena faixa de votos de Alckmin e a conquista do apoio de eleitores que antes apareciam na pesquisa como indecisos.
pesquisa anterior, há duas semanas, 14% dos eleitores não tinham candidato ou prometiam votar em branco ou nulo; nesta, o total de indecisos oscilou para 11%.A avaliação da gestão de Kassab também melhorou: 47% dos moradores de São Paulo a consideram boa ou ótima.
Há duas semanas, esse índice era de 41%.EM TODAS AS FAIXASO crescimento de Kassab é consistente, analisa Márcia Cavallari, diretora do Ibope, porque ele subiu em todos os segmentos do eleitorado. Entre os eleitores que cursaram o ensino médio, cresceu 11 pontos porcentuais em duas semanas, pulando de 10% para 21%; entre os que têm ensino superior, ascendeu outros 11, subindo de 17% para 28%; entre os que têm entre a 5ª e a 8ª séries, novo crescimento de 8 pontos, indo de 10% para 18%; e entre os que têm até a 4ª série, mais 4 pontos, saindo de 10% para 14%.
Marta ganhou 4 pontos entre os que têm até a 4ª série, subindo de 41% para 45%, mas perdeu pontos em todos os outros níveis de escolaridade: oscilou 3 pontos para menos entre os que têm ensino médio (de 42% para 39%), perdeu 4 entre os de nível superior (23% para 19%) e desabou 10 pontos entre os que têm entre a 5ª e a 8ª séries (49% para 39%).Na divisão dos entrevistados por faixa de renda, o candidato do DEM cresceu 10 pontos entre os que têm renda familiar de até 2 salários mínimos, saindo de apenas 6% para chegar a 16%; entre os que ganham de 2 a 5 salários, ele ascendeu 11 pontos, pulando de 10% para 21%; e entre os que ganham mais de 5 salários, subiu 4 pontos, saltando de 19% para 23%.Já Marta perdeu nas três faixas: oscilou 3 pontos para menos no grupo até 2 salários (de 48% para 45%), perdeu 7 pontos nos que ganham de 2 a 5 salários (de 44% para 37%) e oscilou 2 pontos para menos entre os que ganham mais de 5 salários (de 27% para 25%).IGUAL EM TUDOA pesquisa mostrou que o desempenho de Alckmin variou entre a estabilidade e a oscilação para menos em algumas faixas.
Ele perdeu 5 pontos (de 34% para 29%), provavelmente subtraídos por Kassab, no segmento dos que têm ensino superior, no qual o PSDB costuma dominar; oscilou 2 pontos para menos nos que têm até a 4ª série (de 19% para 17%), 1 ponto para mais nos que têm entre a 5ª e a 8ª séries (de 15% para 16%) e 1 ponto para menos nos que têm ensino médio (de 21% para 20%).
As oscilações, no entanto, estão dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais, e podem não significar movimentações do eleitorado.A pesquisa Ibope trouxe o candidato Paulo Maluf (PP) no mesmo patamar do levantamento anterior: ele tinha 9%, oscilou 1 ponto para menos e agora tem 8%. Maluf, no entanto, segue sendo o campeão da rejeição: na pesquisa anterior, 49% dos eleitores diziam que não votariam nele de jeito nenhum - agora são 53%.
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